domingo, 30 de agosto de 2009

Poema para ti


Quando você se despede
e por dias não te verei,
a minha alma chora.
Quando me dou por conta
e vejo que você já não está
na minha vista,tudo perde o ritmo

Quando o que me resta é lembrar
do seu olhar,do seu jeito de me tocar
isso me entristesse.
Quero o antes,e não o agora!
Quero o velho
e deixar o novo de lado talvez.

Você não sabe o que dizer
não sabe o que sentir
não sabe o que quer de mim
mas isso não faz diferença
pois vejo nos seus olhos
quando você se despede de mim.
que você me quer.

Eu sei o que te dizer
sei o que sinto,
mas isso não te faz diferença
pois você vê nos meus olhos
que me tem nas tuas mãos.

Quando você vai embora eu choro;
eu sinto a tua falta,
peço todos os dias pra ter teus carinhos de novo
e que os dias passem rápido.
Pois as coisas são boas por aqui
mas tenho certeza que se estivesse aqui
seriam muito melhores.

''Esse poema eu escrevi,pensando no meu namorado,que está longe de mim,mas que mesmo assim,o que sentimos permanece em pé.Te dedico esse poema Drico,feito por mim,não é uma prova de amor,mas serve pra mostrar o quanto tu é importante pra mim.''

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A arte de cuidar


Caros leitores!
Eu sei que tenho andado bem distante,sem postar nada,mas foi por um motivo bem nobre:falta de tempo.Presunção?
Como dito no meu primeiro post,eu larguei um a ideia de ser jornalista para ir pro ramo da enfermagem.E estou no momento mais sublime dessa profissão:o estágio!Um misto de medo com vontade de ir ao mundo e ajudar aqueles que precisam de cuidados;essa é a definição do que sinto no momento.O que aprendi na teoria é totalmente diferente do que vejo na pratica,o que me frustra muitas vezes.O que vejo é o descaso de alguns funcionários para com outras vidas,dependentes dele naquele momento...
A Enfermagem,dita '' a arte de cuidar'' não é e nunca foi um mar de rosas.
Dificuldades a todo instante,seja com a patologia do paciente,seja com a carência do hospital de não ter alguma coisa,mas com muita ginga e jogo de cintura,conseguimos salvar algumas vidas,curar uma ferida,ou simplesmente dar um pouco de atenção.
Hoje,na minha segunda semana,acompanhei a paciente ao qual sou responsável,ao hospital da cidade vizinha,na ambulância.Sentia muito medo e estava muito nervosa,pois seu exame era extremamente importante para o seu diagnóstico.Eis que ela teve o apoio em mim diversas vezes.Enfermagem é muito mais que dar remédios,dar injeções ou coisa do tipo,Enfermagem é uma profissão humana,de carinho a quem você nunca viu na vida,fazer o bem sem olhar a quem.E foi o que eu fiz.A acalmei e tentava distraí-la.
Na volta do hospital a minha paciente disse olhando fundo nos meus olhos o seguinte:
''Nessa tua profissão,tem uns que entram por amor,e outros por dinheiro.Mas são raros os casos de quem tem o dom de cuidar dos outros.E tu tem esse dom,está no teu rosto,tu nasceu pra isso!''
Eu me aguentei!
Mas isso me encasquetou o dia todo!
Saber que o pouco que você faz,é muito para quem recebe.Isso me emocionou muito e cada vez mais eu vejo que é isso que eu quero pra minha vida.Cuidar dos outros sem querer nada em em troca e ter a felicidade de ver as pessoas que eu cuidem indo para casa em plena saúde sem receber um só obrigado.
É isso que eu quero e continuarei aprendendo e me esforçando para ser uma grande profissonal.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Homem e animal




Em tempos tão modernos e de coisas tão mais importantes talvez pra se falar,não me contive e acabei escrevendo sobre o que talvez passe muitas vezes de forma despercebida.
Homem e animal vivem nesse mundo desde os primórdios da vida.Seja como companheiros,como comida,como meio de transporte,eles andam juntos.Dessa relação,o homem quase sempre é a parte que mais ganha com isso,e o animal,o lado explorado.Em tempos que se vê as crueldades expostas até na internet contra os nossos companheiros de planeta,sempre surge um caso oposto da situação atual.
Como todos o dias,me deparo com um exemplo bom de relação homem\animal,e que sinceramente,não me canso de ver.
Um senhor,de seus cabelos brancos,pele bronzeada e aspecto humilde,sai todos os dias empurrando seu carrinho para juntar lixo reciclável.Nada de mais,até então:mas o que me chama a atenção todos os dias,incansavelmente,é a companhia deste senhor.Um cachorrinho de porte médio,preto e branco,bem peludinho o acompanha todos os dias,na busca do ''pão da casa''.Mas esse cachorrinho tem um detalhe:ele usa cadeira de rodas!sim!cadeirante!Ele vai dentro do carrinho desse senhor,com a sua cadeirinha,o acompanhando na sua jornada.Ele não movimenta as patas de trás,mas o motivo vai além do meu conhecimento.
Seja companhia,ou apenas um guardião do material coletado,mas os dois saem todos os dias juntos,como colegas de trabalho,amigos,tendo ao outro.Em tempos de tantas atrocidades contra os animais,muitas vezes expostas via internet,para todo mundo ver,nos deparamos com situações assim,de pleno amor e carinho aos bichinhos.
Independentemente de espécie,o amor é igual perante á todos.Mas eu sinto,que o carinho que vem dos animais é muito mais puro que o nosso,infinitamente.Olhe nos olhos de um cão abandonado na rua,e por mais que ele esteja com fome,sede e mal cuidado,sempre terá ternura no seu olhar.Sempre virá ao seu encontro, feliz porque você deu um minuto de atenção a ele.
Eles são como nós,tem vida,tem objetivos,sentimentos,sensações,então porque nós como raça dominante,os trucidamos e os tratamos como seres inferiores?
Será que se nós estivéssemos no lugar deles,gostaríamos de ser tratados assim?
É uma frase bem idiota e bem batida,mas os animais são nossos amigos,então,não custa nada dar um pouco de cuidado,carinho,amor,atenção.São seres que tem alma.
E espero que cada vez mais eu veja exemplos de amizade interespécies,como descrevi a pouco e que o homem se importe mais só apenas com figuras semelhantes a ele.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como está o mundo e as pessoas?




Chamamos de vida o período que inicia quando nascemos e termina quando damos o último suspiro.Verdade seja dita,aparecem tantas pedras no nosso caminho que muitas vezes não conseguimos montar uma escada perfeita para chegarmos ao nosso ideal.
Ironicamente,a vida começa com dor:chorar é a primeira coisa que fazemos quando caímos do escuro do útero.Não será uma síntese de que a figura humana está fada á dor desde seus primeiros até os últimos segundos na Terra?
Isso remete a outro ponto importante:será que o destino realmente existe?Será que existe uma linha marcada para cada um de nós?
Por mais que o ser humano venha se desenvolvendo,sua inteligência aumentando,continua inúmeras vezes quebrando a cara com problemas de âmbitos bem primitivos.Isso leva a alguns momentos para se filosofar;de preferência numa bela tarde de domingo,caminhando pela rua.Se o homem desbravou as leis e foi a Lua,criou minúsculos aparelhos que possibilitam a comunicação entre os povos distantes,que já descobriram a cura de males que antes eram vistos como a morte iminente,ou seja,chegou tão longe com as suas criações memoráveis,então por que este ser ainda tropeça tanto com coisas tão simples?
É como se o homem criasse ''estopins''a todo instante para a finalidade de sua própria dor,sua própria declaração de fracasso:o homem foi a Lua,fato que auxiliou infelizmente os Estados Unidos a serem essa ''miserável potência''.A invenção do celular,que tira a privacidade e dificulta o contato olho-no-olho.A descoberta de tratamentos de doenças graves que só podem estar ao alcance de pessoas de poder aquisitivo alto...
Enfim,será que Santo Agostinho estava realmente correto ao afirmar que o mal que existe no mundo foi criado pelo próprio homem?Se o homem não consegue lidar com essas pequenas coisas tão simples de valores,mas não menos importantes,acaba se tornando por tabela um ''gênio do mal funcional''.
Gênio porque conseguiu chegar a um alto patamar tecnológico.Mal porque inventou todas essas bugigangas que são artifícios para que dependamos menos de outras pessoas para chegarmos a algum lugar.Digamos que seriam passos firmes para a individualidade total.
Por fim,o funcional,porque usa a sua inteligência unicamente para salvar o seu couro,não se preocupando com os demais.Suponho que no dia em que soubermos dar razão aos sentimentos ,soubermos amar e respeitar os demais a nossa volta,independentemente de raça,cor,espécie,e utilizar dessa alta tecnologia,seremos mais inteligentes e o principal:mais humanos,talvez uns 75%.Mas por quê esse percentual?
Porque nunca seremos perfeitos,geniais e inquestionáveis,mas estaremos no caminho de uma boa convivência,tentar talvez mudar os rumos das coisas,fazer desse mundo um lugar melhor para as gerações futuras ou simplesmente deixar esse planeta um pouco mais habitável.

sábado, 1 de agosto de 2009

Por quê a coisa não anda?




Pergunta essa que dá muito pano pra manga!
Incrivelmente,o número de casamentos tem aumentado nos últimos anos,isso é fato.Mas em compensação,o número de divórcios também é uma constante.
Coloquei-me a pensar e tentar decifrar o por quê que essa instituição burguesa mais tradicional vem durado tão pouco tempo.Pois antigamente as pessoas se casavam e durava o famoso ''até que a morte nos separe''.
Tudo começa no namoro.O advento de sair com aquela pessoa que faz o nosso coração acelerar,que nos faz ter um brilho diferente nos olhos.Depois de algum tempo,as coisas se tornam maciças e eis que começam os problemas.Começa aquela coisa de ''abrir mão'' de certas coisas ou atividades,um projeta a tomada de decisões no outro,e eis que o outro não decide nada;um abre mão de alguma coisa e o outro não...e assim vai...
Não consigo entender o tipo de relação que vejo por ai.Parece que as pessoas abrem mão do que gostam e do mundo inteiro:se anulam,se isolam,vivem exclusivamente para a sua cara-metade.Não se vê mais ele no ''futebol sábado á tarde'',não se vê mais ela no ''shopping com as amigas''.O ato de namorar é ter alguém com quem se possa compartilhar coisas,momentos,gostar dessa pessoa,fazer com que você se sinta bem,mas vezes parece por ai(e eu já vi isso)que se torna um verdadeiro cárcere privado.
Parece que não se respeitam mais a individualidade do outro;levam o ''abrir mão'' ao extremo!
Tão ao extremo que abrem mão de ser eles mesmos...
Cada um tem sua vida,e seus gostos deveriam ser respeitados e não colocados á prova do tipo ''ou eu ou o futebol benhê''.Há tempo para tudo!
Alguns namoros sobrevivem á essas circunstâncias,e geralmente acabam no altar.Ai a coisa fica com o buraco mais em baixo.Casaram-se por amor,e por amor ''se faz qualquer coisa'',se não faz o que o outro quer,então não é amor...
As pessoas ainda pensam assim e não é querer ser ''cabeça-dura'',mas sim uma questão individual.
Os casais estão esquecendo que em primeiro lugar,tende ser amigo um do outro,e não a ''patroa e patrão''.Faltam muitas vezes os laços de cumplicidade,parceria e respeito.Talvez seja por isso que os casamentos não durem tanto hoje em dia.Se você tem e não gosta,acaba e arranja outro.Não consigo encarar relacionamentos assim,como se fossem uma relação de ''parasitismo''.
Eu tenho a minha vida e meus Hobbes,e o meu namorado os dele:respeitamos isso e não abrimos mão do que gostamos de fazer.
Visão quivocada?Bem,antigamente as pessoas casavam até sem conhecer seu futuro esposo(a),e a necessidade de sobreviver os uniam e crescia mais e mais a amizade entre o casal.E é tão lindo ver um casal de velhinhos andando de mãos dadas por ai,com seus cabelinhos bem branquinhos!
Revejam seus conceitos e não esqueçam:cuidem bem do seu amor!ele é seu amigo também!Ele é seu,mas á vida lá fora!ele tem outras pessoas que ele ama,que respeita e que gosta de estar junto!
E como dizia Raul Seixas...
''O amor só dura em liberdade e o ciume é só vaidade''.