quinta-feira, 4 de março de 2010

Somos o que somos.


A pouco tempo fui surpreendida com alguns questionamentos e críticas pela forma ao qual eu toco a minha vida.Sempre defendi a bandeira Straigh Edge,de não beber,não fumar,não me drogar e uma série de outras coisas.Mas além disso,a minha visão é diferente,mas porém, a minha visão aos olhos dos outros,soa como ‘’uma guria que não vive’’.

Se há algo que eu não suporto nesta vida,é receber críticas de pessoas sem noção.Chega a ser engraçado uma pessoa que mal lhe conhece lhe dizer que você deveria ‘’viver mais a vida’’ ou ainda, ‘’sair sem hora pra voltar’’.

Não sei se eu sou séria demais ou essa pessoa é séria de menos,mas enfim,ouvir críticas dessas, vindas de alguém que aproveita tanto que no seu rosto parece ser muito mais velho(a) do que realmente é,chega a me dar nó nas tripas de tão revoltante.

Cada um aproveita a sua vida da forma que acha melhor.Meu corpo é uma peça única,meu templo,justo o trato como tal.

Não consigo acreditar que seja algo feliz e construtivo chegar as 6 da manhã,trambaleando e passando mal de tanto beber,fora o odor de cigarro barato na roupa,nos cabelos,na pele.Chega a ser penoso ver que as pessoas acham que isso é o ‘’viver a vida’’ ou se não,’’ isso é ser feliz’’.Pode até ser uma forma de felicidade,mas que tem efeito curto,e com reações adversas certas.Nada contra com quem o faz ou fez,mas acho isso um verdadeiro atestado de futilidade.É perder-se em si,é fazer coisas realmente sem sentido e sem um bom retorno.

Ver garotas da minha idade e que aparentam ter deus 27...28 anos chega a ser assustador.

Mas incrivelmente essa pessoa ‘’no sense’’ conseguiu fazer com que me sentisse uma verdadeira chata.Por alguns momentos pensei nisso, em quem sabe não ser tão radical,mas no fim das contas,vi que tudo isso não leva a nada.Não consigo me ver fazendo essas coisas,ou me divertindo dessa forma.Sou feliz do jeito que sou,da maneira simples que encaro a vida,e não vai ser festas de arromba,bebedeiras intermináveis,merdas que se fazem por ai e que se dá a desculpa que ‘’é coisa de jovens’’ que vai me tornar um ser inferior.Se gostam de mim é pelo que sou e talvez pelo que faço.

Quem sabe algum dia vamos ver aonde o caminho de cada um leva.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

It's the end.


Não sei nem por quê estou escrevendo isso,pois prometi que em 2010 você não seria mais o tema dos meus textos,mas hoje,é a última visão que tenho de ti.

O amor é algo tão arrebatador,desgraçado e traiçoeiro,que assim como tem o poder de nos colocar nas alturas,nos coloca no fundo do posso.Eu sempre aprendi e vi que quem não luta não tem nada,seja em qualquer assunto.Mas a luta por ti está perdida.Cheguei num momento na vida,que já não sabia mais o que eu estava fazendo,já estava me perdendo,e com certeza.não seria você que me acharia novamente.Lutava porque acreditava,assim como alguns acreditam no pote de ouro no fim do arco-íris.Lutar por algo que existe a chance de não existir,uma esperança do tamanho de um trem,algo que vem tão de dentro,que não tem lógica.Mas a esperança,paciência,tolerância tem seus limites,e creio que cheguei ao meu.Descobri que o ideal ao qual eu lutava,simplesmente não vai me dar fruto algum.

Finalmente vejo que estava no caminho errado,buscando algo que não existia,lutando por algo que nunca seria meu,e que também agora,já não me importa mais.

O desejo de muitos hoje é envelhecer em paz,com uma pessoa legal ao lado,com quem se possa compartilhar a vida,as felicidades,vitórias,derrotas,tudo que ela trazer.Construir coisas seria a palavra chave;e eu tentava buscar isso em ti,porém,nada tirei dessa fonte.

Ter alguém ao nosso lado,que não sabe o que quer;que não luta por quase nada;que se enterra a cada dia mais no conformismo é algo desestimulante.A última vez que te vi foi a confirmação que o que é meu ainda está guardado.Como posso gostar de alguém que não dá a mínima para o que sinto?que não tem um pingo de consideração?

Vi tudo isso por segundos,nos teus olhos,quando te olhei pela última vez como homem,e lhe deixei falando sozinho naquela praça imunda.Já te amei muito nesta vida;tantas noites mal dormidas pensando em nós,quantas lágrimas derramei com os nossos problemas.Não me arrependendo deste tempo dispensado a você,pois assim aprendi muito sobre mim mesma,sobre o que gosto,sobre o que sou e sobre o que quero.E agora,o que eu quero é enterrar o resto das lembranças,das mágoas,e começar do zero.

Você foi muito importante na minha vida,mas até o momento de ver com meus próprios olhos que você não é o que eu pensava.E cansei dessa luta solitária,por uma causa que não tem ganhos.Passei por cima de mim mesma,quase perdi meu orgulho e quase matei meu amor-próprio;bem dizer,uma relação parasita,ao qual só me enfraqueceu como pessoa.

Me recobrei,e agora serei apenas eu,e o primeiro passo foi esse,me despedir de você.

Não o amo mais,e desejo do fundo da minha alma que seja uma pessoa feliz,madura e sensata...algum dia.

Adeus Adriano.